O dia de ontem foi especial... "abriu-se" o ano judicial, com a pompa e circunstância habituais, numa sessão de total conversa de surdos! O Presidente da República, tendo tido razão no que disse, mais parecia estar a dar uma lição de legística ao legislador (porque será que o PR está aborrecido com o legislador?... hmmmmm!); o Ministro da Justiça, ligando a cassette do costume, continua num estado de ausência de realidade absoluto... ao Terreiro do Paço não chegarão por certo sequer ecos do estado em que estão os Tribunais, as Polícias e os profissionais que têm de "lidar" com a Justiça (e não há ninguém que consiga chamá-lo à razão e mostrar-lhe como estão esquadras, tribunais, sistemas informáticos, fundos para investigações, etc.); o Bastonário da Ordem dos Advogados... foi como foi (como cantava Luís Represas)! Mas realmente há coisas que não podem saír da boca, nem estar no pensamento, de quem tem formação especial e é técnico na matéria; quanto aos representantes das magistraturas... fizeram afirmações correctas! Mas entre si pouco conexas... puxando cada um para seu lado, mandando recados não se sabe bem para quem... e certos (estou seguro) de que as cartas não chegavam "a Garcia". Em suma, mais um momento de burlesco, melodramático, ofício de defuntos, neste caso com o "corpo presente".
Para terminar o dia, entrevistas surrealistas: ao Bastonário da Ordem dos Advogados (incomentável), e ao Prof. Dr. Diogo Freitas do Amaral... porque será que os Jornalistas, perante o título de "Professor Doutor" perdem a vontade de colocar as questões certas... será que um administrativista, que além do mais ocupou cargos públicos, nos quer fazer crer que acredita na perfeita estruturação e funcionamento da administração pública portuguesa? O "Senhor" Freitas do Amaral (sem os títulos, conhecimentos pessoais e veneras), conseguirá licenciar uma marquise de sua casa, após duas recusas do procedimento, em "uma semana" após a data da entrada dos últimos elementos no processo? Senhor Professor... por favor!! Tenha dó da inteligência de quem o viu e ouviu! E de quem se lembra de que, enquanto politicamente, defendia a regionalização, nos seus manuais demonstrava o elenco de razões pelas quais Portugal NÃO PODIA ser regionalizado.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Anû aberto!
ResponderEliminarDeixaste-me a pensar, ó ilustre PSM, nos papeis vestidos por esses senhores de quem falas,
Do poder instituído, que por vezes (ou pelo menos aparentemente) se agarra à pele. Parece-me até, que o próprio odor corporal imana um qualquer perfume inebriante que transtorna o juízo de quem ousa aproximar-se.
Seja o jornalista que perde a capacidade de provocar, seja num ilustre cidadão que se veja obrigado a comparecer numa sala de tribunal.
São afinal pessoas como as outras?
Já estou a divagar demais...
Voltarei!
Caro PSM
ResponderEliminarUm seu colega aqui : http://portadaloja.blogspot.com/
coloca uma pergunta pertinente:
"... como é que se recebe em Portugal uma carta rogatória? Ela passa ou não em primeiro lugar no Ministério da Justiça, em trânsito para a Autoridade da PGR?..."
Qual é a sua opinião?
... :) funcionando como legalmente está previsto sim... supostamente... (aliás a questao é muito pertinente...)
ResponderEliminarembora seja um comentário "divagatório"... :) rogatórias nao eram tema do post
ResponderEliminarAH! BOOP... divaga divaga :)
ResponderEliminar